domingo, outubro 21

Felicidade relativa




As coisas mudam, as pessoas não. As pessoas moldam-se às coisas e às outras pessoas, às situações e aos sentimentos. Mas a essência mantém-se. 
Por isso é que me custa acreditar em promessas de pessoas que me feriram o ego e a alma. Por isso é que me sinto estúpida ao fazê-lo. É o mesmo que gostar de brincar com o fogo; saber que queima e continuar a querer meter lá a mão. Mas no amor isso acontece. E no fundo lisonjeio-me por conseguir ter o sangue frio, a força de nunca desistir daquilo em que acredito e de amar mais e com força, até quem me faz mal. Porque já não vejo pessoas assim e gostava de ver mais. Acho que se não houver perdão, uma vez por outra, desculpas pedidas no momento certo e a coragem de dar  novas oportunidades a pessoas que nos fazem falta, o mundo não se irá tornar melhor. Também eu tenho orgulho e gosto de manter a minha dignidade. Mas não é isso que me faz feliz. Por isso é que me sinto estúpida, porque também a felicidade às vezes o é e eu só me quero moldar a ela.
E neste momento ela és tu

Ao som de http://www.youtube.com/watch?v=ybwOi2wA2bQ&feature=related 

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