domingo, agosto 21

Odeio-te


Talvez a lua nos guarde.
Talvez o som do mar permaneça como o único barulho das nossas mentes, um dia.

Talvez não.

Quero ficar aqui.
A olhar o vazio da noite, embrulhada num cobertor velho, sentada no chão sujo com a tua cabeça no meu colo e a lua como candeeiro, neste penhasco de terra virado para o mar.

Quero ficar aqui.
No silêncio do fim do mundo.

Odeio-te.






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