(...)
Olhar para ti é encontrar-me. É perder-me também. Há um
paralelismo entre mim e aquilo que és um bocado difícil de explicar, mas fácil
de sentir. Vivo-te quando te vejo, te oiço, te imagino. Sabe-me bem viajar até
ti. Sabe bem confiar-te segredos e esperar que os guardes para a eternidade. Sabe
bem ver-te vivo, ambicionando abraçar a terra em dias de tempestade e despi-la
de ti em dias de calma. Fazes-me bem. Transmites-me serenidade. Talvez, tudo o
que preciso neste momento.
Gosto de olhar para ti. Gosto de me perder e de me encontrar
vezes sem conta num só dia, em ti.
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