quinta-feira, janeiro 9

(a)mar


(...)

Olhar para ti é encontrar-me. É perder-me também. Há um paralelismo entre mim e aquilo que és um bocado difícil de explicar, mas fácil de sentir. Vivo-te quando te vejo, te oiço, te imagino. Sabe-me bem viajar até ti. Sabe bem confiar-te segredos e esperar que os guardes para a eternidade. Sabe bem ver-te vivo, ambicionando abraçar a terra em dias de tempestade e despi-la de ti em dias de calma. Fazes-me bem. Transmites-me serenidade. Talvez, tudo o que preciso neste momento.
Gosto de olhar para ti. Gosto de me perder e de me encontrar vezes sem conta num só dia, em ti.









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