quarta-feira, dezembro 26

Natal

E as festas passaram-se. Da pior maneira este ano. Apesar disso, os mais importantes estiveram por perto. Mil beijos para o meu avô que é o melhor do mundo e que não merece metade do que lhe ofereceram este Natal.
Para o ano espero que cá estejas para voltarmos a comer bacalhau independentemente de quem está ao nosso lado.

Espero que tenham tido uma noite feliz perto dos vossos entes queridos,
Um beijo,
PAT




quinta-feira, dezembro 20

Férias

"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti." É um ditado que as pessoas deviam ter em conta nos seus dias. Eu tento ao máximo cumpri-lo. Já outros..

(Sábado á tarde pleaseee)



segunda-feira, dezembro 17

Semana infernal

Durante esta semana resta-me o meu iPad para me dar alegrias nos intervalos de estudo. Desejo ansiosamente sábado á tarde para poder respirar durante uns dias.
Desejem-me sorte para os próximos dias,
Pat

Direito fiscal
Análise Financeira
Contabilidade analítica, me esperam.



sexta-feira, dezembro 14

Lares ilegais - Opiniao

Tem-se por aí ouvido falar em lares ilegais. Parece que a humanidade acordou para uma realidade que há muito se vive em Portugal. Estatísticas apontam para a existência de mais de 600 destas casas em Portugal como se se fizesse uma descoberta de petróleo nas profundezas da ZEE portuguesa. Não me espanta. O estado anda adormecido face às necessidades de relevância que o país atravessa e depois vêm mostrar-se chocadissimo quando se assiste a reportagens como as que tem passado nos últimos dias na televisão. 
E querem saber a minha opinião? Ainda bem que os há, os de qualidade. Num país em que os meus avós passam anos a pagar quotas e a descontar para poder usufruir de uma velhice confortável, após o trabalho árduo que prestaram durante anos a uma terra que pouco de bom lhes deu em troca a não ser os calos nas mãos, a fome dos dias e outros sacrifícios que tais, pedirem-lhe agora - altura em que já nada podem fazer - mil e duzentos euros mensais para poderem ter os cuidados e atenção de que merecem? 
É pouco ético. Ainda mais para um país que se diz desenvolvido. Perdoem-me se acham que estou errada e perdoem-me os lares de "luxo" deste país e quem tem dinheiro para os pagar, mas ainda bem que há pessoas que gostam mais de idosos do que de dinheiro.
Falo em causa própria.
Graças a Deus que existem lares ilegais de qualidade. Casas de repouso.
Não vos falo de depósitos de velhos. Falo-vos de famílias novas de idosos que ainda têm muitos anos pela frente e que os querem encarar com um sorriso, longe da solidão de quatro paredes velhas, onde escorrem memórias de tempos árduos, perdidas nos confins do campo, ou das ruas cheias onde muitos moram, todos lá passam e ninguém os visita.
Só eu sei o que sinto quando visito a minha avó e ela está mais sorridente que nunca, numa casa que não é a dela, mas que passou a ser porque os tempos assim o obrigaram e as circunstancias, infelizmente, também.

Eticamente falando devia-se defender que estes estivessem nas nossas casas, que tivessem o direito de viver perto do seu seio familiar. Quem me dera poder tê-la a contar-me as histórias de Inglaterra, enquanto bebíamos um chá de camomila como tanto gosta, acompanhada de um bolo de café, que não sei fazer, mas que certamente me iria ensinar. Para que são precisos lares? 
As gerações mudaram. As famílias estão cada vez mais desagregadas e torna-se insustentável, para mal da humanidade. Sim, para mal da humanidade. Porque o saber dos mais velhos devia morrer perto dos mais novos, e não perto daqueles que passaram pelo mesmo e sabem de cor o que a vida custou. Talvez a crise actual não fosse desculpa para tudo. Talvez não fossemos a geração à rasca mas sim uma geração mais desenrascada. Onde o conhecimento de causa nos faria pensar na sorte que todos temos agora sem saber; na sorte que eles não tiverem nem continuam a ter por pagarem mil e duzentos euros pela felicidade dos seus últimos dias. 

Dói. Porque os amo.
Dói porque não os posso ter por perto.
Dói porque em breve vão partir sem glória.
Ainda assim, um bem haja aos lares ilegais de qualidade.
Um bem haja às pessoas que lutam contra um estado medíocre e deficiente na oferta de qualidade de vida. 
Um bem haja aos meus avós, que são os melhores do mundo e merecem o sorriso da manhã e um beijo de boa noite de alguém e não das quatro paredes da solidão. 

as fotos com a avó tao a caminho

quinta-feira, dezembro 13

quarta-feira, dezembro 12

Escola da Vida


E ainda há três anos estávamos nós no parlamento europeu a conhecer as teorias da criação da união europeia e da moeda única e agora andamos em conferencias para decidir como renegociar a divida dos estados membros a fim disto não ir tudo por água abaixo. Como as coisas mudam em pouco tempo hã?!

Também há três anos diziamos "Quando eu acabar o curso..." e agora dizemos "O que vou fazer depois?"
Parece que foi ontem. Mas felizmente muitas coisas mudaram. Aqueles que nos eram estranhos passaram a ser mais do que a nossa família. A união fez-nos perceber o quanto precisamos uns dos outros e o quanto é importante saber lidar com as diferenças de cada um. A Universidade não é só marrar, acabar o curso e pronto. Daqui tiram-se valores para a vida. E isso sim, é o mais importante. 
Daqui a pouco tempo não sei quando voltaremos a estar todos juntos, mas uma coisa é certa, GESTAO fomos nós durante os últimos três anos e isso já ninguém nos tira da memória. 
Um bem haja aos que entraram na minha vida e que tem intenções de permanecer nela, pois deixarão de ser os meus colegas de escola para ser meus camaradas de vida. 
E isso sim, é que vai valer a pena.
(Vai ser um prazer dizer aos meus filhos que passámos noitadas a redbull e que tive x e y sempre ao meu lado :p)

Jornadas da Economia Portuguesa e Europeia, Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo
com Prof. Doutor Francisco Louça e Prof Helder Carrasqueira
6 de Dezembro de 2012

segunda-feira, dezembro 10

Amor de mel, amor de fel

«Gosto de ti como nunca gostei de ninguém ... queria que soubesses que és muito importante para mim e que para ficar contigo vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance. Amo-te»

Somos a verdade da mentira. A lua na escuridão. O silêncio na mágoa. O sofoco da raiva. A lágrima da dor. Somos a luta pelo amor. O amor da distância. Somos um do outro. Somos muito mais que isso tudo. Tu sabes. 
Obrigada pela dedicação dos últimos tempos.
Vai ficar tudo bem.
«Prometo»

9 de Dezembro, Peniche 

sexta-feira, dezembro 7

Até Domingo


Para todas as pessoas a quem isto faz comichão, é só para dizer que vamos até Peniche, voltamos Domingo. Um beijo de bom fim de semana para todos!

terça-feira, dezembro 4

dia mau

Aqueles dias em que acordas ás 7 da manhã para ir para as aulas, e voltas da escola às 23h30 para te enfiares na cama. Com uma frequência pelo e meio.. tããooo boom!


segunda-feira, dezembro 3

Sorrisos de sangue, é o que se quer

As pessoas vivem cada vez mais para sí e para o seu umbigo. Tudo gira em volta do dinheiro.
Apaixonam-se por dinheiro, tiram determinado curso pelo dinheiro, fazem coisas que nunca pensavam fazer pelo dinheiro, amam o fútil, sonham com o caro, com o prestigio. Vive-se de estereótipos e de imagens.
Há uma constante busca pela superioridade substancial e material. 
Abdica-se muito do sentimento para atingir fins. Fins esses que nos farão felizes aos olhos dos outros, mas que no fundo em nada nos enchem a alma. E é mesmo aí que todos nós falhamos. Em deixar a alma para depois, a termo incerto, na esperança que um dia alguém  nos dê o abanãozinho e nos pergunte «E o sangue que te corre nas veias, é feliz?». Esse alguém não existe.
Há uma grande diferença em parecer-se feliz e sê-lo efectivamente. Pão Pão, queijo queijo. 
Julguem-se as pessoas por actos, não pelo que vestem e trazem consigo, na mão... porque o coração é outra coisa. Uma coisa melhor e maior, que pode trazer muitas mais coisas para nos fazer simplesmente esboçar um sorriso de sangue e não mais um arregalar de dentes só para fazer jeito.

Mais abraços e palavras,
das pesadas,
que conseguirão pôr alguém a chorar de felicidade. 
Isso é que vale a pena.
A vida agradece.
E eu também.


domingo, dezembro 2

Porque trata de mim



Admiro o tempo. A maneira como nos dá espaço e nos tira o chão; nos traz a felicidade de volta e nos faz ter saudades. Como consegue ser dono da razão.
Admiro o tempo. A capacidade que tem de mudar a nossa vida. De pôr e tirar quem nos faz, ou não, falta. De curar as feridas que nunca deviam ter existido, de nos marcar com cicatrizes que ficarão para sempre. 

Admiro o tempo.. 
Porque trata de mim.

De um lado o sol, do outro a lua


Espelhavam os meus olhos o sol que se punha no mar. Era verão, fim de verão. Todos os dias à mesma hora por ali passávamos a passo largo pelas veredas vincadas no restolho deixado da colheita do ano. Cada um, a sós com os seus botões, pensava nas suas vidas, nos seus problemas, em como os solucionar. Eu pensava em ti. Em ti e em todo o mal que me fizeste. Em todos os dias que passei contigo. Havia uma nostalgia mortal em cada passo que dava, uma mágoa que me desfazia o coração e me tirava a força das pernas, me fazia tremer as mãos, estremecer o corpo, me despedaçava o estômago e me encruzilhava a garganta sem que qualquer firme palavra pudesse sair. Felizmente ninguém me questionava, porque no final de contas ninguém sabia. 
Quando também tu sentires uma faca a apunhalar-te pelas costas todos os dias e todas as noites, como eu senti durante todos aqueles dias em que me perdi e poucas vezes me encontrei, amor, aprenderás de vez a amar. A amar mais e melhor. Como também eu aprendi, com tudo isto. 
Há coisas que nos fazem crescer muito. O pior da vida, muitas das vezes. Coisas que normalmente nos abandonam para nos dar uma lição valente de como saber fazer com que da próxima vez fique connosco aquilo de que gostávamos que não tivesse ido embora. Mas na melhor das hipóteses, há pessoas burras, como eu, que acreditam nos bons ventos, na mudança das pessoas para melhor. Que nunca condenam os outros sem antes lhes dar a oportunidade de se ajoelharem perante o crime e se entregarem pelos seus erros. Pessoas burras, como eu, que acreditam no amor eterno, mais do que na felicidade passageira. 
Que sofrem ao ver o sol se pôr enquanto as pernas tremem, mas que ficam felizes por olhar para trás e pensar que do outro lado do horizonte, está a lua para iluminar o caminho de regresso a casa.

Na verdade, só se desilude quem se ilude, mas também só é feliz quem faz pela felicidade.
Por tudo isto..
Fica e faz por ela. Por nós.