quarta-feira, março 25

#3 | Onde comer, beber e sair em Bournemouth (e arredores)


Este é o post mais gordo que o meu blog alguma vez conheceu!!

Ainda de olhos postos na minha temporada no Reino Unido, trago-vos alguns dos meus locais de eleição em Bournemouth e arredores, para comer e beber. 


Taco Bell 

O Taco Bell é uma cadeia americana de fast food inspirada na culinária mexicana. A história engraçada desde fast food, é que a Taco Bell foi fundada em 1946 como uma barraca de cachorros-quentes por Glen Bell na Califórnia. Na altura tinha o nome de "Bell's Hamburguers and Hot Dogs". Contudo, depois de observar as filas de um restaurante mexicano que ficava do outro lado da rua, Bell decidiu abrir uma nova barraca, que vendia tacos com o nome de Taco-tia. Nos anos seguintes, Bell abriu vários restaurantes no sul da Califórnia, acabando por surgir o primeiro Taco Bell em 1962.  



Não deixa de ser engraçada a história, mas sem dúvida que o que ficará na minha memória é o sabor e a forma como conheci o Taco Bell pela primeira vez. Foi na minha primeira despedida de Bournemouth. A Anäise, minha colega de curso, tem dupla nacionalidade (franco-peruana) e delirava com o taco bell porque no Perú é muito conhecido então disse-me que não podia voltar a Portugal sem experimentar. Mnhamm! Impossível esquecer estas batatas fritas temperadas com especiarias e creamy cheese on top!




Five Guys 


Guilty pleasure! 
Conhecida por ser a hamburgueria favorita do Barack Obama e nascida em Washinton DC quando Jerry e Janie Murrel deram um conselho a título de "abre olhos" aos quatro jovens irmãos Murrell, dizendo-lhes que "Ou eles abriam um negócio ou iam para a faculdade". Eles não demoraram a decidir e assim ganhou a primeira hipótese. 
Embora não seja fã de hamburguerias fast food, nunca tinha provado Five Guys e não podia perder a oportunidade, já que em Portugal ainda não existe nenhum. 
E well... foi aprovado com distinção, não acham?  





Wildwood 

Do Reino Unido até Itália, é rápido viajar tendo em conta este restaurante localizado bem no centro de Bournemouth (junto à Central Square). 

Gostei tanto que fiz aqui várias refeições! 

A decoração tem muito bom gosto e o serviço é atencioso. Já para não falar que, para quem é estudante tem direito a 50% de desconto de segunda a quinta-feira. E eu tive essa benesse, não fosse uma estudante bastante aplicada (risos). 


Da primeira vez, escolhi um rissoto de trufa/cogumelos que estava deee-liii-cioso.
E na segunda vez, optei por uma penne de trufa/cogumelos.

A pergunta que se coloca é, acham que gosto muito de trufa? :p

A Anäise pediu uma bolonhesa e a Anne uma massa vegetariana com extra de pepperoni... que oooh! estava toop (porque também provei! :p)




Mas a melhor parte veio depois. 

Não sei se vale a pena falar sobre estas sobremesas. O-M-G! 

Se não me engano, era bola de gelado de pistachio com cobertura de chocolate... e no momento de servir, vinha um potezinho com este caramelo salgadooo bem cremoso para colocar por cima. No prato vinha também um creme refrescante de frutos vermelhos. Beeeeeeeeeeem! esta mistura era tããão boa! 

A Anne pediu uma mousse de frutos vernelhos. 
Escusado será dizer que misturámos tudo isto e saímos do restaurante a re-bo-lar! 



Delfino Lounge (Poole)

Quem vê estas fotografias diz que esta Brunch house estava vazia. Mas desenganem-se! Esta é talvez das casas mais concorridas para brunch em Poole - uma cidade pertencente igualmente ao condado de Dorset, localizada a poucos minutos de Bournemouth - e neste dia, por ser Domingo, estava bem cheia. 


A sua decoração já conquista só por sí, mas o brunch não fica nada atrás! Pelo menos aquilo que eu pedi!

Experimentei uma tosta de guacamole & ovo escalfado (poached egg), umas panquecas de frutos vermelhos com iogurte grego e um milkshake de morango. 

Acham que exagerei? Nããão, nadaaa... ahahah!  





A história por trás deste brunch, faz com que nos tenha sabido pela vida, e mais .... que tenha ficado para a história das nossas vidas.

Pois é. Começamos esse dia às seis da manhã, com viagem programada para Brighton. Cidade essa que fica localizada exactamente do lado oposto a Poole. A viagem começou a correr mal e acabou pior (risos). As tempestades das últimas semanas no Reino Unido tinham feito estragos nas linhas de comboio e os transportes estavam todos com ligações diferentes do habitual. Ainda assim, arriscámos na viagem e íamos mais felizes do que nunca. Parecíamos três crianças a entrar na primeira visita de estudo da escola primária ao jardim zoológico, juro. 

Mas depois de apanharmos um comboio e dois autocarros, quase duas horas e meia depois, chegávamos a Southampton... mas as ligações seguintes de comboio eram inexistentes. Íamos, por isso, demorar mais tempo a chegar a Brigton, do que o tempo que iríamos permanecer lá. Como se não bastasse, chovia a cântaros... não estivéssemos nós no Reino Unido, né? 

Ainda tentámos alugar um carro. Em várias rent-a-car por sinal... mas entre dar 250 libras de caução + aluguer e gasóleo, optámos por ser sensatas (risos). 

Restava-nos decidir: voltar a Bournemouth ou .... ir até Poole comer um Brunch.
Et voilà! Não foi difícil, convenhamos. 
Isto salvou o nosso dia! Embora tenha sido super cansativo... porque não ficámos por aqui na aventura (xiu!).  





Marry Shelly Bournemouth

Não sei se este é o melhor Pub de Bournemmouth, porque não conheci outro, mas aqui é onde se reúnem todos os estudantes da cidade antes de qualquer saída à noite. 
Os dias mais movimentados são as quartas-feiras (conhecidas pelas pub nights na escola, onde até os professores vêm beber um copo também) e as sextas, porque... bem! quem é que não está pronto para sair às sextas? 

Aqui podem encontrar, no mínimo, uns 10 barris de cerveja artesanal inglesa, inúmeros cocktails, bem como snacks

É estranho porque isto parece um café/restaurante, mas a partir de certa hora pedem-vos identificação para entrar (e são bem rigorosos nisso)... e se numa primeira fase é apenas uma sala de conversa, depois a música vai aumentando e acabam por ter uma zona onde podem mesmo dançar como se tratasse de um bar/disco. 







HALO Bournemouth



Se achavam que já tinham visto tudo, eu vou-vos contar uma história. 
A igreja que vêem na imagem abaixo, é uma discoteca. E como se não bastasse, é das poucas que abre às segundas-feiras. Ah pois é! Aqui não se brinca em serviço... e sim, podem dizer que beberam até cair numa igreja no Reino Unido (risos).
Mas calma... portem-se bem, porque aqui a segurança não está para brincadeiras. 

Sair à noite em Inglaterra é bem diferente do que se passa em Portugal.
Os controlos de segurança são bem mais rigorosos, quer à entrada, quer lá dentro.

Na noite em que fui, o estilo de música era hip-hop e r&b. Não sei se é a prata da casa, ou não. Mas experimentem! Btw, a entrada foram 5£ consumiveis. 




CAMEO 

Das melhores noites dos últimos tempos, fica a recordação do CAMEO. 
O CAMEO é uma discoteca localizada muito perto da St. Petter's Church. Basicamente, são três discotecas numa só. Ao entrarem têm um bengaleiro onde podem deixar os vossos casacos - dá um jeitaço, uma vez que é impossível ir sair à noite sem um sobretudo com pêlo de três ursos vestido (risos); depois têm três salões enormes, com estilos de música diferente: um de hip hop/electrónica, outro de música latina/funk e outro mais comercial. 

Ao pagarem a entrada - que foi 9£ - vocês têm acesso ao espaço por inteiro. 

Mais uma vez atenção... a segurança é mais apertada do que em alguns aeroportos Portugueses e não, não estou a brincar. Mas também não é difícil. 



E são estas as minhas dicas para quem for fazer uma visitinha Fun ao sul de Inglaterra.
Quem é que já está a pensar na próxima viagem? 

Beijinhos, 

PAT 

terça-feira, março 24

A Patrícia Cozinha | Bacalhau Espiritual


A #Quarentena prossegue firme e por cá os cozinhados têm dado o ar da sua graça. 

Quem é que por aí gosta de bacalhau? 
Felizmente é uma das coisas que não tem faltado nos supermercados e permite fazer muitas receitas, simples e boas. 

Hoje deixo-vos o meu bacalhau espiritual. 

Para fazerem esta receita, vão precisar: 
  • 1 embalagem de bacalhau desfiado, congelado, demolhado (ou outro, semelhante); 
  • 1 cebola grande; 
  • 1 chalota (se não tiverem, coloquem mais uma cebola média);
  • 5 dentes de alho;
  • 2 cenouras grandes;
  • 1 pacote de batatas fritas "pála-pála" médio; 
  • 2 pacotinhos de bechamel;
  • Pimentas;
  • Sal;
  • Louro;
  • Azeite; 
  • Azeitonas (a gosto).



Posto isto, vamos pôr mãos à obra: 

  1. Cozer o bacalhau (há quem adicione directamente, mas eu prefiro cozer antes). Enquanto isso, picar a cebola, a chalota e o alho. Ralar a cenoura e posteriormente desfiar o bacalhau cozido;
  2. Num tacho, com tamanho médio/grande, refogar a cebola, a chalota, o alho e a folha de Louro em azeite. Deixar refogar bem... até ficar com uma côr douradinha; 
  3. De seguida, adicionar a cenoura, mexendo sempre; Quando estiver tudo bem envolvido, adicionar o bacalhau desfiado e continuar a envolver.
  4.  Nesta altura já vão sentir um cheirinho delicioso no ar. É quando vão adicionar o pacote inteiro de batatas fritas, mexendo sempre. Não se assustem! Parece muita quantidade, mas à medida que vão envolvendo tudo, as batatas vão cozendo no vapor e envolvem-se totalmente na mistura. 
  5. Já só falta o béchamel. Adicionem ao vosso gosto, até conseguirem uma textura cremosa. Por norma, apenas utilizo 1 pacote e meio. Nesta fase, provem! Adicionem pimentas e sal ao vosso gosto também :) 
  6. Finalizada esta mixórdia, colocar tudo num tabuleiro e levar ao forno a tostar por cima. Para quem gostar de calorias extra, pode sempre adicionar queijo ralado por cima antes de levar ao forno. E azeitonas, para decorar.   
Depois é só esperar e .......... tchnamm

Sejam felizes, 
Um beijo
PAT 



segunda-feira, março 23

A Patrícia Cozinha | Salmão com couscous de Abacate e Ananás



Simples e saborosas, é o mote das minhas receitas. 

Não sei quanto a vocês, mas para mim peixe grelhado é sinonimo de almoço em dias de sol. 
Não me perguntem porquê, mas parece-me que de outra forma, não tem o mesmo sabor (nem sentimento associado. Serei a única a pensar isto?). 

Nunca tinha feito esta conjugação antes. Por isso, este vai tornar-se num dos meus pratos criação nesta #quarentena. Quem mais é que já criou algo por aí?

Mais simples do que isto é difícil, mas há dicas que fazem toda a diferença no sabor deste prato. 

Por isso, atentem no seguinte: 

- Para começar, este salmão foi comprado no mercado de frescos, em Olhão, num dia de faina. Para quem não sabe, não é aconselhado comprar peixe (em geral) aos Domingos e Segundas-feiras, uma vez que aos Domingos o peixe existente são as sobras das pescarias de sábado e às segundas, idem aspas, uma vez que, habitualmente, os pescadores não saem ao Domingo para a pesca. Além disso, é salmão selvagem - nunca se esqueçam, a qualidade tem o seu custo;

- Antes de o grelhar, o salmão esteve temperado no frigorífico durante 2 horas com bastante alho, limão e ervas aromáticas (alecrim e tomilho). Adicionei flôr de sal do Algarve antes mesmo de ir para a grelha; 

- Em relação aos couscous, não há muito que saber. Coloquei-os numa tigela com um pouco de sal e envolvi tudo com um garfo. Posteriormente adicionei água a ferver até cobrir a quantidade desejada e cobri-os com uma tampa de modo a que cozessem no vapor. De seguida, soltei-os com um garfo. Cortado o abacate maduro e o ananás (dos Açores, bem madurinho também), foi só adicionar à mistura. 

Para finalizar, empratei tudo e temperei com azeite dos Viveiros Monterosa que, acreditem ou não, fez toda a diferença. E porque para cada comida há uma bebida, EA Cartuxa foi o vinho de eleição. 

Moral da história: pratos simples, com produtos de qualidade e feitos com amor, são pratos de luxo.


Até à próxima receita,
Bons cozinhados!

PAT 

domingo, março 22

O que é que a COVID-19 nos veio ensinar?


A correria das nossas vidas roubava-nos o tempo. 

O metro amontoava rotinas. 
Em hora de ponta, pessoas atropelavam-se para ver quem chegava primeiro ao piquete de saída. O mundo rodava mais um pouco, o sol punha-se no horizonte sem que ninguém o apreciasse e o jantar de mais um dia encontrava-se por fazer. Os trabalhos de casa dos mais novos esperavam o ralhete dos pais, exaustos e sem paciência alguma para lhes dedicar um pouco de si mesmos. O jantar prosseguia em silêncio, muitas vezes de telemóveis em punho.  

No fim do mês passado, como em muitos outros finais de mês, escritórios transformaram-se na casa daqueles trabalhadores que, para garantirem o seu desempenho profissional, a imagem e o seu bom nome, cuja maior parte dos casos não é reconhecida nem tão pouco recompensada, descuravam as suas vidas em prol do fecho de contas da empresa que lhes impõe prazos, mas que se esquece sempre do aumento salarial merecido. 

No fim de semana passado, o tempo voava. Tínhamos cinco dias para fazer planos - no pouco tempo que nos sobrava -, e dois para os cumprir. Sem esquecer que a roupa não se lava, nem passa, sozinha. E infelizmente, a casa também não se arruma por si só.

A distância dos familiares estava tão perto quanto nos apetecesse, mesmo que isso significasse apanhar um avião e viajar durante uma ou duas horas. Abraça-los era uma questão de vontade, embora tantas vezes deixada para depois. Depois abraçamos, depois beijamos, depois passamos por aí.... Porque  no final de contas?!... Eles estarão lá, naquele lugar, de braços abertos à nossa espera, passe o tempo que passar. 

Um dia de sol convidava-nos a passear. 
Cada um de nós com as suas preferências. Os caminhos que escolhemos levam-nos a tantos lugares.

À praia, ao jardim, ao shopping mais próximo; àquele lugar secreto que entendemos só nosso. Ao restaurante que nos envolve em sabores, ou àquele piquenique em família de que nos vamos lembrar no próximo Natal. Sem esquecer as viagens programadas ao pormenor para o outro lado do mundo, naquelas férias que tardaram em chegar. 

As línguas, as raças, a multiculturalidade eram tantas vezes uma barreira na nossa comunicação. Motivo de ódios e descriminação. 

A correria das nossas vidas roubava-nos o tempo. 

O tempo para o que é verdadeiramente essencial. O tempo de ouvir as ondas do mar rebentar, o tempo de parar e abraçar os nossos filhos no final de mais um dia, o tempo de agradecer por mais um pôr do sol no horizonte, bem como a arte gratuita que nos é oferecida todos os dias no céu. 

O tempo depois do trabalho a que deveríamos ter direito às nossas vidas, sem deixar em causa o nosso profissionalismo. O tempo que vivêramos à pressa porque a seguir é segunda-feira. 

O tempo para nos dedicarmos aos nossos entes queridos. Porque na verdade, ele foge e, às vezes, é tarde demais. O tempo para vivermos os lugares que fazem cada um de nós felizes. Com calma. Sem pressas.... 

A correria das nossas vidas trouxe-nos para casa. 

De repente, os metros já não enchem. Os escritórios estão vazios. As contas das empresas ocupam o segundo plano. Os lugares que amamos, ficaram do lado de lá da porta. Já não podemos ouvir o som das ondas quebrar, embora, por sorte, o céu ainda nos traga o pôr do sol. Os sinais luminosos da avenida, mudam de cor sem que ninguém os espere. As coisas que comprávamos em excesso, já não nos fazem tanta falta assim. De repente, os nossos entes queridos ficaram excessivamente longe, mesmo que morem ao nosso lado. Inevitavelmente, o mundo comunica a mesma língua. Unem-se culturas, unem-se raças, unem-se esforços. Brancos, pretos, índios, chineses, muçulmanos ou cristãos, entre outros, são tratados simplesmente como pessoas. O tempo já não voa. O tempo passa mais devagar. No ritmo certo, talvez.

Os pássaros fazem-se ouvir nas ruas. Não porque não se fizessem ouvir antes, mas porque a correria das nossas vidas não nos permitia ouvir música boa. Dizem os entendidos, que quando perdemos um sentido, apuramos outro, não é verdade?

Os aviões libertaram os céus. Os navios atracaram nos portos. 
As fábricas deixaram brilhar os céus de azul. E o ar ficou agora mais leve. 

A correria das nossas vidas roubava-nos o tempo. A correria das nossas vidas, trouxe-nos para casa.
O que será que ser tão pequenino e invisível nos veio ensinar?  

Não foram precisas guerras. Armas. Ou fogo. 
Não foram precisas granadas, pólvora ou sangue. 

De repente aprendemos A VIVER. Em igualdade. 
A estimar cada dia das nossas vidas, com saúde. 
A estimar cada pessoa, com o valor merecido.
A AMAR, mais, melhor e devagar. A nós próprios, à natureza e ao que nos é concedido todos os dias. 
A AGRADECER. 
Especialmente O TEMPO que a correria das nossas vidas, nos tem roubado. 

Um beijo de esperança, 
PAT 

domingo, março 1

A Patrícia Cozinha | Aos Domingos

Domingo é dia de folga para mim.
E folga para mim é sinónimo de fazer tudo aquilo que não tenho tempo de fazer durante a semana!

Duas das coisas que costumo fazer ao Domingo são: acordar um pouco mais tarde e preparar tudo para a semana seguinte; quer isso se trate de refeições, ou outras coisas, como roupa, tarefas do dia-a-dia de trabalho, calendário semanal de idas ao ginásio de acordo com a rotina da semana - estou a falar no presente, porque isto nunca foi uma coisa que cumprisse com o planeado (risos) -, entre outras.



Acordar tarde remete-me logo para o primeiro cozinhado do dia: o BRUNCH

Aos domingos eu adoro brunchs. Seja em casa ou fora, habitualmente é a minha refeição número um de domingo. Além de me poupar tempo ao juntar o pequeno-almoço com o almoço (breakfast + lunch = brunch), permite-me cozinhar muitas coisas que eu adoro e que durante a semana não é usual comer. 

Aqui têm um exemplo do que comi hoje. 
Panquecas de banana e aveia, com morangos, framboesas e manteiga de amendoim e um milkshake de morango 

Quem é que mais aí é fã de BRUNCH?


Vou deixar aqui a receita para recriarem nas vossas casas:

Panquecas
  • 1 banana; 
  • 2 ovos; 
  • 4 c.s de flocos de aveia 
  • leite 
Misturar a banana, os ovos e os flocos de aveia numa liquidificadora (ou triturar com varinha mágica). Adicionar leite até ficar com uma mistura cremosa (pode não ser necessário). Colocar em pequenas porções numa frigideira previamente untada com óleo de côco ou manteiga. Deixar cozinhar de ambos os lados. 

Milkshake (porção 1 pax)

  • 4 morangos
  • leite fresco
  • 1 c.s de flocos de aveia
  • gelo (a gosto)
Misturar todos os ingredientes numa liquidificadora. 



Para terminar o Domingo, é habitual preparar uma sopa maravilhosa. 
Primeiro porque é super fácil - é o que se espera num dia antes de voltar ao trabalho, certo? - depois, porque fico salvaguardada para dias de refeição durante a semana em que me apeteça algo mais, ou dias em que me apeteça pouca coisa. Uma sopa, vem sempre a calhar.

A minha sopa é muito simples. E não pensem que a faço assim porque não a sei fazer de outra maneira. Porque é mentira. Eu sei. Mas é assim que eu sinto que a sopa é verdadeiramente um acrescento positivo na minha alimentação (excepto quando exagero no parmesão, logicamente (risos)) e é assim que a faço mais vezes.  


Sopa
  • Cenouras; 
  • Abóbora; 
  • Alho Francês; 
  • Courgete; 
  • Sal q.b
  • Extras: queijo parmesão, amêndoas torradas e ovo cozido
Levar todos os legumes base a levantar fervura. Retirar o excesso de água para um prato fundo, quando os legumes aparentarem estar cozidos. Triturar todos os legumes com a varinha mágica. Re-adicionar a água até obter a textura/cremosidade pretendida para a sopa. Para quem gostar de espinafres, pode adicionar umas folhas e levar mais um pouco a levantar fervura. voilá. 
Eu não adiciono qualquer tipo de gordura (azeite p.e) e coloco muitoooo pouco sal, porque como podem ver pela foto acima, gosto de adicionar queijo parmesão na sopa que, por sí só já é salgadinho. 

Esta é uma das minhas sopas favoritas! 


E vocês ?

Têm algum ritual de domingo no que toca a refeições? Partilhem comigo!!

Beijinhos,
Pat