Simples e saborosas, é o mote das minhas receitas.
Não sei quanto a vocês, mas para mim peixe grelhado é sinonimo de almoço em dias de sol.
Não me perguntem porquê, mas parece-me que de outra forma, não tem o mesmo sabor (nem sentimento associado. Serei a única a pensar isto?).
Nunca tinha feito esta conjugação antes. Por isso, este vai tornar-se num dos meus pratos criação nesta #quarentena. Quem mais é que já criou algo por aí?
Mais simples do que isto é difícil, mas há dicas que fazem toda a diferença no sabor deste prato.
Por isso, atentem no seguinte:
- Para começar, este salmão foi comprado no mercado de frescos, em Olhão, num dia de faina. Para quem não sabe, não é aconselhado comprar peixe (em geral) aos Domingos e Segundas-feiras, uma vez que aos Domingos o peixe existente são as sobras das pescarias de sábado e às segundas, idem aspas, uma vez que, habitualmente, os pescadores não saem ao Domingo para a pesca. Além disso, é salmão selvagem - nunca se esqueçam, a qualidade tem o seu custo;
- Antes de o grelhar, o salmão esteve temperado no frigorífico durante 2 horas com bastante alho, limão e ervas aromáticas (alecrim e tomilho). Adicionei flôr de sal do Algarve antes mesmo de ir para a grelha;
- Em relação aos couscous, não há muito que saber. Coloquei-os numa tigela com um pouco de sal e envolvi tudo com um garfo. Posteriormente adicionei água a ferver até cobrir a quantidade desejada e cobri-os com uma tampa de modo a que cozessem no vapor. De seguida, soltei-os com um garfo. Cortado o abacate maduro e o ananás (dos Açores, bem madurinho também), foi só adicionar à mistura.
Para finalizar, empratei tudo e temperei com azeite dos Viveiros Monterosa que, acreditem ou não, fez toda a diferença. E porque para cada comida há uma bebida, EA Cartuxa foi o vinho de eleição.
Moral da história: pratos simples, com produtos de qualidade e feitos com amor, são pratos de luxo.
Até à próxima receita,
Bons cozinhados!
PAT
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