Se tivesse que descrever o ano de 2015 numa palavra, aplicava-lhe a “APRENDIZAGEM” como rótulo, assim mesmo, com letras maiúsculas e sem rodeios.
mas depois nos dá um gozo do caraças.
Este ano aprendi em todos os sentidos da minha vida. Profissionalmente, muito mesmo. Pessoalmente, demais até.
Bati com a cabeça na parede até fazer sangue, porque sou teimosa e custa-me a desistir daquilo em que acredito muito. Custa-me a crer no mal que as pessoas acarretam em si mesmas. Custa-me a crer que não existam soluções sensatas para a nossa vida em momentos de crise. Custa-me a crer que o amor não exista entre duas pessoas que o demonstram na urgencia de se perderem uma à outra. Custa-me a crer que não consiga superar todos os desafios a que me propõem. E porque me custa a crer mil e uma coisas... eu aprendo todos os dias a crer que tudo é possível.
Em 2015 fiz coisas que nunca pensei alguma vez fazer na minha vida. Começei-o a dormir num carro debaixo da ponte D. Luís no Porto com temperaturas negativas. Lutei por fazer felizes pessoas que jamais pensei sequer vir a conhecer, viajei para sitios onde nunca tinha ido antes, para fazer coisas que nunca antes tinha feito sozinha, trabalhei em áreas distintas onde nunca antes tinha trabalhado, conheci culturas diferentes, pessoas diferentes, pessoas muito especiais. Fortifiquei relações interpessoais. Mudei-me de casa e vivi sozinha. Lambi o chão e levantei-me para ver as estrelas, dia sim, dia sim. Às vezes dia sim, dia não.
Chorei de alegria, chorei de tristeza, chorei por ver pessoas partir, chorei de saudade, chorei de raiva, mas fiz tudo o que queria fazer nos momentos em que fiz. Vivi todas as sensações do mundo no momento presente. Mesmo que a vomitar o coração e a lutar pela razão das coisas.
No ano 2015 aprendi que há momentos maus recheados de coisas boas.
Tenho a certeza que 2016 vai ser o meu ano. Não porque o desejo, mas porque o quero fazer acontecer. Que seja o vosso ano, exactamente pelo mesmo motivo!
Tratem de ser felizes e façam os outros felizes.
“Porque o resto? O resto é merda!”.
Patricia luz
30 Dez.15
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