Notas de telemóvel.
(...)
Estou exausta. Creio que isso é razão mais do que suficiente para ser louca ao escrevê-lo.É exatamente meia noite e meia agora e os meus olhos pesam toneladas. Peso jamais comparado ao daquele avião que partiu no Domingo, nas minhas costas, sem que o visse.
Não sei se era grande, ou pequeno. Mas pelo quanto o seu barulho fez vibrar o chão, creio que fosse tão poderoso quanto aquele (nosso) abraço que foi capaz de parar o tempo, ao ponto de minutos parecerem horas.
Gravei esse momento como uma fotografia. Mas uma fotografia com barulho.
Afinal de contas, o que te quero dizer com isto, é que apesar de não ter visto o avião, naquele momento, também me senti a levantar voo. E que bom tem sido voar contigo.
Patrícia Luz
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