«Se for para ser filho da "mãe", seja desde o começo, porque ninguém merece achar uma pessoa legal e logo depois descobrir que ela não presta.» Soja
Odeio decepcionar-me com pessoas.
Aquela sensação do chão a fugir-nos dos pés quando construímos um castelo e pusemos alguém no alto do pedestal, quando não merecia sequer um degrau, é aterradora. Quase como saltar de um prédio de vinte andares sem pára-quedas.
Odeio decepcionar-me com pessoas.
Sentir que são de bem e de princípios. Que existem valores que as movem e que as fazem merecer um lugar de respeito na minha vida. E depois vê-las indirectamente quebrar tudo isso.
Odeio decepcionar-me com pessoas.
Ver de ante mão os fins a justificar os meios inglórios por que caminham. A trepar cabeças sem dó e a roubar corações sem piedade, com objectivos pré-definidos.
Odeio decepcionar-me com pessoas.
Depositar nelas alma, coração e amizade. Quando tudo isso só faz sentido enquanto lhes é útil e convém.
Odeio decepcionar-me com pessoas.
E mesmo assim querer-lhes bem.
Patrícia Luz
14 de Dezembro de 2014
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encontrei o teu blog e este post cativou-me! revejo-me nas tuas palavras, beijinho
ResponderEliminarCaracterística inata de quem possui uma visão filantrópica, saber perdoar não é apenas um gesto, mas sim um saber aceitar os erros dos outros como parte da própria natureza humana.
ResponderEliminarFico feliz por ti.