quarta-feira, janeiro 7

Má língua, às vezes com razão #1

Eu tentei conter-me mas não resisti. Peço desculpa.
Se há jornalismo que me faz ter vergonha do país em que vivo, sendo eu uma nacionalista nata - é preciso que percebam o peso que têm as minhas palavras quando falo de vergonha do país que tenho - é a falta de reconhecimento do que temos de melhor.
Numa peça de aproximadamente onze minutos que visa resumir o mundo desportivo em 2014, em que oito minutos são dedicados ao Futebol ... meus amigos, é caso para dizer que o melhor é os campeões deste país tratarem da dupla nacionalidade e irem ser o orgulho de quem lhes dê o devido valor.
Percebe-se que o que vende é que interessa vender. Mas se eu fosse, por exemplo, a joana ramos (alguns perguntam-se: "quem é a joana ramos?" não é? não se preocupem, é normal.. há mais pessoas assim neste país), preferia competir em silêncio, às escuras e numa sala secreta, em modo quase ilegal, só para garantir que o silêncio sobre as vitórias se manteria para sempre.

Patrícia Luz 

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