Amor. Amor é a palavra mais pequena que arranjo para
descrever a imensidão de sentimentos que nutro por ti. Imaginar-me sem te ter é
despir-me de tudo o que tenho de melhor. Mas vivo sem ti. Aprendemos a viver um
sem o outro. Aprendemos a viver um dentro do outro. O amor tem destas coisas… E
o nosso para bem e para o mal, foi avassalado por esta flecha mortal que nos
separa: quilómetros apenas. Há muita gente a chamar-lhe distância. Eu chamo-lhe
apenas isso, quilómetros. Quilómetros entre o meu e o teu corpo, nunca entre
nós, pois o teu coração habita no meu, e as tuas palavras nunca estiveram tão
perto.
Muitos se perguntam como é que os quilómetros alimentam o
amor. Eu prefiro pensar quando é que o amor devorará a estrada de novo. A
saudade será para sempre o nosso combustível. Às vezes dou por mim a querer
ter-te aqui, a desejar-me os bons dias com crepes ao pequeno-almoço e migalhas
na cama, e que bom que seria. Mas não se pode ter tudo… e eu prefiro ter alguma
coisa.
Não é fácil. Nunca foi. Nunca ninguém disse que ia ser.
Mas o amor verdadeiro não se escolhe, acontece. E connosco
aconteceu.
É bom ter-te comigo. Não vás sem avisar, porque te Amo.
Trinta e cinco meses
(....decididamente és um zero à esquerda com datas!)
(....decididamente és um zero à esquerda com datas!)
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